Aulas no Campinho

Aulas no Campinho

A Turma 2A vem estudando em História os griôs que são contadores de histórias que desde tempos muito antigos percorrem as planícies africanas para transmitir a história de seu povo. Ainda hoje, os africanos tem os griôs como sábios, e eles são muito respeitados pela comunidade.

A partir deste tema, a Professora Andrea Pacheco resolveu levar os alunos para o Campinho para criar um personagem africano que tenha vindo viver como escravo no Brasil e imaginar uma história para ele.

Lucas Couto, usando o caderno de pauta dupla para sua redação, demonstrou sua compreensão dos conteúdos através da história elaborada por ele:

“Em um dia calmo, na África, um homem chamado Angola foi capturado e levado para o Brasil. Ele seria um escravo. Ele foi transportado em porões de navios negreiros em péssimas condições de vida e pouca comida. Ele até pegou uma doença chamada banzo, que era uma tristeza que levava até a morte. Ele quase morreu mas ele aguentou a tristeza e sobreviveu. Depois de chegar no engenho de açúcar, ele foi para a casa grande, onde o senhor de engenho mandou ele ser um escravo de ganho, onde ele vendia produtos e o dinheiro da venda seria dividida com o senhor de engenho. E o que sobrava, com ele guardava, para tentar sua liberdade. Depois de voltar para o engenho de açúcar ele não aguentou ser mais um escravo, então ele decidiu fugir para um quilombo, que era um esconderijo dos escravos. Mas ele não chegou a tempo de se esconder. Os capitães do mato pegaram ele e devolveram aos senhores que severamente o castigaram. Depois de ser castigado, ele pensou em ser obediente para conquistar sua liberdade. Ele não fugiu mais. Ele começou a trabalhar mais duro e conseguiu conquistar a confiança do senhor de engenho. Depois de muito tempo, o escravo Angola conseguiu a carta de alforria do senhor de engenho por ser muito obediente. Depois de ganhar a carta de alforria, Angola começou a trabalhar sem ser forçado e ganhou dinheiro. Angola criou uma família e conseguiu viver melhor, sem estar na escravidão. E Angola nunca deixou de sonhar.”

Na aula de Português, os mesmos alunos fizeram um debate sobre os Meios de Comunicação no telhadinho do Ensino Fundamental. A turma foi dividida em dois grupos e elegeram um representante para defender os pontos positivos da mídia – Lucas Ramos e outro para atacar os pontos negativos – Enzo. A professora Andrea atuou como mediadora.

Nathalia Veiga, professora da Turma 1B, também aproveitou o espaço do campinho e o contato com a Natureza para uma atividade de ditado na aula de Português.

 

 

 

 

 

 

 

 

2013-09-05T21:39:42+00:00 5 de setembro de 2013|Categories: Ensino Fund.|Tags: , , |