Temido e admirado, o fogo é um dos elementos fundamentais para a nossa sobrevivência, bem como a água, o ar e a terra.
Nas aulas de Educação Ambiental, Helena Costa resgatou com os alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental do Grupão da Manhã, a importância deste elemento.
Na despedida das aulas no mês de dezembro, Helena fez uma fogueira e assou batata doce e banana com as crianças, que ficam encantadas com a atividade.
“Direito ao uso das mãos: Toda criança tem o direito de pregar pregos, de cortar e raspar madeira, de lixar, colar, modelar o barro, amarrar barbantes e cordas, de acender o fogo.”
Rubem Alves
Lembramos Rubem Alves, que traz “Os Dez Direitos Naturais da Criança”:
1. Direito ao ócio: Toda criança tem o direito de viver momentos de tempo não programado pelos adultos.
2. Direito a sujar-se: Toda criança tem o direito de brincar com a terra, a areia, a água, a lama, as pedras.
3. Direito aos sentidos: Toda criança tem o direito de sentir os gostos e os perfumes oferecidos pela natureza.
4. Direito ao diálogo: Toda criança tem o direito de falar sem ser interrompida, de ser levada a sério nas suas idéias, de ter explicações para suas dúvidas e de escutar uma fala mansa, sem gritos.
5. Direito ao uso das mãos: Toda criança tem o direito de pregar pregos, de cortar e raspar madeira, de lixar, colar, modelar o barro, amarrar barbantes e cordas, de acender o fogo.
6. Direito a um bom início: Toda criança tem o direito de comer alimentos sãos desde o nascimento, de beber água limpa e respirar ar puro.
7. Direito à rua: Toda criança tem o direito de brincar na rua e na praça e de andar livremente pelos caminhos, sem medo de ser atropelada por motoristas que pensam que as vias lhes pertencem.
8. Direito à natureza selvagem: Toda criança tem o direito de construir uma cabana nos bosques, de ter um arbusto onde se esconder e árvores nas quais subir.
9. Direito ao silêncio: Toda criança tem o direito de escutar o rumor do vento, o canto dos pássaros, o murmúrio das águas.
10. Direito à poesia: Toda criança tem o direito de ver o sol nascer e se pôr e de ver as estrelas e a lua.” E aí eu pedi às crianças licença para acrescentar o décimo primeiro direito: “Todo adulto tem o direito de ser criança…”